sexta-feira, 28 de maio de 2010

O primeiro vôo...

"A primeira vez é inesquecível". Essa é uma máxima que pode ser utilizada em vários momentos da vida. E a história da primeira viagem de avião merece ser contada... Peço licença aos meus amigos que compartilharam desse momento comigo, porque vou contar a nossa história aqui... e que eles também possam complementar com as próprias sensações depois.

E como toda viajante que se preze, antes de tudo é preciso comprar as passagens! E a compra das passagens já foi um episódio à parte... Depois de sermos selecionados pela Daniela para ir ao Fórum no Rio, era preciso confirmar logo nossa presença enviando o comprovante da passagem. Foi um misto de euforia em saber que íamos, ansiedade pelas coisas que íamos aprender, muitas dúvidas sobre como comprar uma passagem aérea, e o medo de avião...

Flávio já era um cara experiente, danadinho comprou logo. E ele, bom amigo que é, deu as coordenadas para que fizéssemos o mesmo. Eu, Matheus e Vinícius altas horas da noite na internet tentando comprar no mesmo vôo do Flávio, pela economia e também pela segurança de tê-lo por perto. Mas engraçado, que cada hora aparecia um preço diferente no mesmo dia. Será que o site atualizava sozinho? "Caraca, esse site tá mandado!" "Ê mandioca! tá muito doido, o trem mudou de novo!" e várias expressões de surpresa se seguiram até descobrirmos que a passagem alterava o preço conforme alterávamos "ida e volta" ou apenas "ida". Duas horas depois...rsrsrs... hora de escolher os assentos. O caxias do Flávio, na primeira fileira. E agora? Óbvio. Vamos comprar no meio! Se o avião bater de frente, morre quem tá na frente primeiro. Se bater de trás, morre quem tá atrás. Só pode ser no meio!! (rssrs sem comentários - acreditem se quiser, foi mesmo esse o requisito determinante para definir as poltronas).

O vôo estava marcado para o dia 19, às 6h15. Fui dormir na casa do Matheus, porque se fosse pra minha (em Neves) não chegaria NUNCA nesse horário no aeroporto. Combinamos de sair às 4h30, horário em que o Vinícius e sua mãe chegariam para nos pegar. No susto, acordamos 4h25! Nos arrumamos em segundos! E cadê o Vini? Fudeu... Já era quase 5h... e nos disseram pra chegar com uma hora de antecedência (contextualizando - Estávamos na região central de BH).

Enfim chegaram e saímos logo em direção ao aeroporto de Confins. Claro, antes tivemos que dar aquela perdidinha básica pelo caminho... Comecei a pedir pra Nossa Senhora dos Atrasados que intercedesse por nós... Flávio começou a ligar... É Dani, confesso. Ele já estava lá... do jeito que é, provavelmente estava desde as 3h da matina. Quando chegamos, ele estava nos esperando com aquela cara de tranquilidade e rindo à toa, como sempre. O motivo de estar rindo às 5h da manhã? Vai saber...

E de repente, a surpresa... assim que fizemos o check-in, a atendente tirou um radinho desses de comunicação e anunciou "Eles chegaram". Nos entreolhamos na mesma hora. Parecia que éramos foragidos da polícia que tinham acabado de ser pegos "com a boca na botija". Pra variar, começamos a rir...
Enquanto passavámos pelo detector de drogas, metais, armas pesadas, e outros brinquedinhos a mais (pedi a Nossa Senhora dos Fugitivos que não encontrassem nada disso na mochila do Flávio) , é que percebemos que a situação era grave. Os nossos nomes estavam sendo anunciados para quem quisesse ouvir! Agora, todo mundo saberia que nós éramos os culpados por atrasar o vôo da Webjet e, fico pensando, se também não atrasamos outras linhas.

E foi tão engraçado ver a nossa cara de espanto! Isso só podia acontecer com a gente mesmo! Eu não sabia se corria (porque já tinha um cara fazendo sinal na sala de embarque indicando que ia fechar a porta), ou se eu ria da professora Dani olhando com aquela carinha que não sei ainda se era alívio por termos chegado, ou se "eu mato vocês por me fazerem passar essa vergonha!"... Escolhi correr morrendo de rir... o que não foi muito bom, pq a mala ficou mais pesada ainda e quando cheguei afobada de tanto rir no micro ônibus que nos levaria ao avião, o impacto de tantas caras fechadas e olhares furiosos foi bem maior. Acho que aquele povo todo esperando devia estar com muito sono... é melhor pensar assim, do que pensar que estavam a ponto de esganar um de nós...(Pedi a Nossa Senhora dos Desesperados que não os deixasse cometer nenhuma loucura de fúria).

E enfim, sentados nas POLTRONAS DO MEIO... só pra garantir a segurança..rsrs começou a expectativa (será que é mesmo tudo isso que falam pra gente?) e o medo de ter dor de barriga ("Rafaela, se cuida bem.. muita gente tem dor de barriga no primeiro vôo..." ). Eu não entendi muito bem porque alguém teria esse problema, (se bem que algumas pessoas literalmente "cagam de medo" de algumas coisas) mas resolvi pedir pra Nossa Senhora Curadora da Diarréia que intercedesse por nós...

Finalmente, o avião começou a correr na pista e logo estávamos voando... Caraca mané!! Estamos voando!! Essa foi a minha sensação primeira. Depois uma sensação de borboletas na barriga (mais tarde descobri que era fome... Nossa Senhora dos Famintos, perdoe as pessoas que comem o pão da partilha sem partilhar... tenho certeza que depois eles se arrependem...).
Fiquei lá com a minha poupança bem presa na poltrona, as mãos bem firmes na cadeira para não cair. Depois, fui ficando mais leve e beeeemm mais tranquila. Não era nenhum bicho de sete cabeças, acho que podia começar a relaxar.

Então, que lindo! De repente, percebi que estava vendo tão de perto as nuvens!!!! Que lindas as nuvens... pareciam um mar de algodão doce. Uma das melhores sensações que já tive. Foi de ficar ali, olhando pra elas. E que vontade de abrir a janela e pular em cima delas... pra ficar brincando de rolar de um lado para o outro. Parecia que não havia nada embaixo delas, e que eu poderia caminhar sobre elas sem medo de cair. Nossa Senhora das Nuvens seguraria... Tive uma lembrança de quando era mais menina, e olhava pro céu pensando que esse mesmo céu azul terminava nas nuvens... E pensava que as nuvens era como algodão doce, que a gente podia sentir o cheiro de açúcar e do riso se chegasse perto. Gostaria de guardar num quadro essa sensação, para que sempre que olhasse me sentisse igual. Mas seria muito triste tanta beleza e poesia presas num quadro na parede. Melhor mesmo é tê-las no coração, com a simplicidade e beleza magníficas de olhar uma flor bailando com o vento...

Ops! Já estamos descendo! Acorda do sonho doce que é hora de pousar na cidade maravilhosa! ( O piloto anunciou quando chegamos "estamos sobrevoando o Rio de Janeiro. Vista de cima, a cidade continua linda!" (O piloto ficava imitando o Sílvio Santos, num bom humor que contagiava... o Flávio dava gargalhadas lá na frente, e a gente se divertia também).
E foi tudo tão rápido! Cronometrando direitinho, não dava tempo de ir de BH a Ribeirão das Neves. (Nossa Senhora dos Passageiros Nevenses, interceda pelo povo que leva 1h30 pra chegar a BH todo dia - quando o trânsito está bom!).

Muito bom também saber que estávamos em terra firme, e ninguém tinha tido dor de barriga (Se bem que o Flávio... ah... essa história contamos em outro post...). Demoramos ainda um pouco pra sair do avião, porque o pobre do estagiário que abria a porta teve um problema. Imagino que seja estagiário, porque todo estagiário sempre leva a culpa... Alguém ficava falando pra gente no microfone "Já está vindo alguém ajudar o rapaz"... sacanagem...rsrs

E assim, termina a odisséia do primeira viagem aérea... Talvez não interesse muito, mas "quem conta um conto aumenta um ponto". E o que é a vida, senão um grande conto?


O final e as entrevistas

Acho que todos nós, inclusive nossa professora Daniela Serra, não achavamos que nossa viagem ao Rio de Janeiro, para o III Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade, seria tão proveitosa, como todos os leitores do nosso blog puderam perceber. Nossa equipe teve um grande empenho e apesar de algumas dificuldades, como a falta de internet onde eram apresentadas as palestras, elas foram superadas com a ajuda dos participantes.
Eu tenho uma reclamação, em meio aos grande ponto positivos vistos durante os dois dias de apresentação do Fórum: a dificuldade para conseguir entrevistas com os palestrantes.
E isso foi comprovado por praticamente todos os grupos, que revesavam suas funções e hora sim, hora não, teriam que fazer as entrevistas. Nossa dupla, no caso eu e Sara Antunes, ficamos responsáveis pela entrevista em duas das mesas. Na primeira, o participante Tião nos acolheu de uma forma delicadíssima e nos atendeu da melhor maneira possível. Já na segunda tentativa, as 'estrelas' do evento, como eu posso considerar que para muitos tenham sido, não quiseram ou alegaram não ter tempo para responder uma pergunta.
Eis que a cobertura poderia ter sido mais completa em alguns pontos, porém muitas vezes a culpa não é nossa. Então, gostaria de esclarecer meu desabafo, sem citar nomes.

Daniela Rezende

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Por trás das câmeras


O III Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade foi transmitido via web, em tempo real, para diversas universidades. Durante as palestras e debates, uma equipe considerável trabalhava, em equipamentos de primeira linha, para garantir o sucesso da transmissão.





O retorno pôde ser percebido através do número de perguntas, via web, que os palestrantes recebiam. Algumas vezes até impossibilitavam as respostas das perguntas feitas pelos participantes presentes no fórum.


(Fotos: Júlia Dias)

terça-feira, 25 de maio de 2010

Dois dias sustentáveis e com muita sede

Após vários comentários positivos a respeito do III Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade, resolvi que algumas questões deveriam ser abordadas, pois nem tudo gira em torno dos elogios. Acredito que em algumas situações, criticas podem ser bastante positivas, visto que impedem a recorrência do erro. É neste sentido que pretendo ressaltar a carência de algumas coisas durante o evento realizado no Rio de Janeiro.
Primeiramente, estranhei a falta de lixeiras no local, fala-se em reciclagem, em desenvolvimento sustentável, em preservar o meio ambiente, mas falta um artigo de necessidade primária, lixos acessíveis aos participantes. É ambíguo notar a ausência de cestos de lixo em um evento que discute sustentabilidade. A falta desse artigo destoa de discursos de palestrantes como Tião Santos, que é presidente da Associação de Catadores do Aterro Metropolitano do Jardim Gramacho e representante do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis.
A minha segunda crítica é devido a falta de bebedouros no local onde se realizou o Fórum, pois durante os dois dias em que ali estive, não consegui avistar nenhum local onde pudesse matar minha sede. Água durante o Fórum só pagando quatro reais , além dos quarenta centavos pelo serviço do garçom. Acho um absurdo obrigar os participantes a consumir algo que não querem.
A maioria das pessoas não fica um dia inteiro sem beber água, eu não consigo ficar nem uma tarde, e acabei me vendo obrigada a pagar um preço que não julgava justo pela água, já que não encontrei nenhum bebedouro dentro do Vivo Rio.
Não acho pertinente com tudo o que ali foi discutido, e muito menos com o público presente, que em sua maioria apresenta ideais diferenciados, e consciência a respeito de assuntos polêmicos como o meio ambiente e a comunicação.
No geral eu adorei o evento, gostei muito da estrutura do local, dos palestrantes, das tecnologias disponíveis, porém acredito que criticas devem ser feitas, mesmo que os pontos positivos superem os negativos, porque é através destas críticas que o próximo Fórum poderá ter uma repercussão ainda melhor.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Lixo, um problema do Brasil, da Estônia e do resto do mundo

A discussão sobre a emissão de resíduos sólidos no meio ambiente é a pauta da segunda mesa de debates, para esclarecer e desenvolver a temática foram chamados André Trigueiro, Rainer Nolvak, Tião Santos e Ferrez. O jornalista André Trigueiro comentou sobre o impacto econômico do lixo, deixando bem claro que os resíduos são considerados uma valiosa mercadoria pelas grandes empresas. Segundo Trigueiro, cada vez mais empresas se dizem sustentáveis, mas ao medir a “pegada ecológica” de cada uma delas percebemos que não contabilizam todos os impactos dos seus processos.

O palestrante Tião Santos, representante do MNCR, Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis, advertiu o descaso sofrido pelos catadores, enquanto grandes instituições recebem o crédito pela responsabilidade ambiental os profissionais da base que trabalham na coleta e separação são esquecidos. Para Tião a coleta seletiva não passa de um projeto social, mas deveria ser uma iniciativa pública, uma obrigação do governo.

Veja abaixo duas perguntas que nossa equipe fez ao entrevistado:
Em Belo Horizonte existe a Asmare, uma associação de catadores, em algumas entrevistas que realizei com a associação percebi o quanto eles valorizam o trabalho das cooperativas. Para você qual a grande diferença entre o trabalho nas cooperativas e o autônomo? (Luísa Melo)


Os debates têm discutido o papel da comunicação na sustentabilidade, para você Tião como a mídia retrata os catadores? (Sara Antunes)


domingo, 23 de maio de 2010

Um show de encerramento!


Enquanto os convidados se socializavam no último coffee break do evento, uma equipe eficiente transformava o auditório em uma pista de dança. Visando valorizar a diversidade humana, a paz, a integração entre os povos e homenagear a Carta da Terra, o encerramento do evento contou com pequenos shows dos artistas: Seu Jorge, MV Bill, Móveis Coloniais de Acaju, Mallu Magalhães, GOG e Jair de Oliveira.

"Em um evento como este, que trata de um tema como este, precisamos estar juntos. Mas não basta só estarmos juntos, precisamos estar juntos e misturados", afirmou MV Bill ao introduzir a participção de um violino em uma de suas músicas, fazendo uma alusão à mistura dos povos presentes e ao hip hop fundido à música clássica.



O pocket show da banda Móveis Coloniais de Acaju, contou somente com a participação do vocalista, do guitarrista e do nipe de metais. A decepção do público que esperava a banda completa, logo se converteu em palmas e vocais calorosos que, segundo o vocalista, fez o papel da "cozinha" da banda. "Nossas ações, por menores que sejam, refletem em todo o planeta. Ficamos muito felizes por estarmos aqui pensando nisso com vocês", afirmou o cantor ao falar um pouco do fórum.



O show terminou com a apresentação de Seu Jorge que fechou com chave de ouro. Optou por um formato de voz e violão e por um repertório de músicas que se afinavam aos temas debatidos no fórum. Um exemplo é a música Zé do Caroço: "e na hora que a televisão brasileira destrói tanta gente com a sua novela, é que o Zé põe a boca no mundo, ele faz um discurso profundo, ele quer ver o bem da favela".


Os participantes que ficaram até o fim foram embora animados, com sorrisos nos lábios e com muito para refletir.


(Fotos: Júlia Dias)

A Terra não precisa de nós. Somos o câncer da Terra.


Foi o que Leonardo Boff afirmou quando começou a sua fala no segundo dia do III Fórum de Comunicação e Sustentabilidade. Segundo ele, a humanidade nos últimos 400 anos tem vivido para a acumulação de riquezas para o consumo ilimitado e esse modelo de consumo, aliado a uma ideia de dominação, gerou diversos problemas ecológicos como o aquecimento global.

No entanto, para o professor, ainda há uma alternativa: um segundo modelo baseado em encontros nos fóruns mundiais para discutir a sustentabilidade. Esse modelo, que se contrapõe à dominação, significa o cuidado. “A dominação é a mão fechada, esse outro modelo é a mão aberta para entrelaçar os dedos”, diz. A Carta da Terra (declaração de princípios éticos para a construção de uma sociedade sustentável na atualidade) não utiliza o termo “meio ambiente” e sim "comunidade de vida". “Queremos o ambiente inteiro”, ressalta o teólogo que é membro da Comissão da Carta.

Para Boff, o verbo mais necessário na modernidade, principalmente quando discutimos a sustentabilidade, é cuidar. Cuidar de nós mesmos, cuidar dos outros, cuidar da natureza, porque tudo aquilo que cuidamos tende a durar muito mais. “Hoje o imperativo é cuidar, cuidar e cuidar. O cuidado é uma relação amorosa com a realidade. É servir ao outro. Nós não administramos as nossas famílias, nós amamos nossas famílias. Cuidamos delas. E é assim que devemos tratar a natureza.” O professor aponta a importância dessa preocupação com a natureza e cita o discurso de Evo Moralles, no qual ele diz que a Terra não pode ser tratada como simplesmente terra, mas sim como Mãe Terra. “Terra você compra, vende, mexe. Mãe você ama, cuida, respeita. É preciso essa relação de cuidado, de sinergia, de respeito com a Terra”, diz Leonardo Boff.

Quanto à contribuição da comunicação para a sustentabilidade, o professor diz que os meios de comunicação são importantes para suscitar a consciência, já que produzem incômodo, fazem com que as pessoas leiam, se preocupem, se movam. “O relógio corre contra nós. É preciso esse incômodo que a Comunicação nos causa.”

O professor destaca que o ser humano nunca deixará de consumir, porque o consumo é premissa básica da sua natureza, mas que precisa consumir com responsabilidade, com parcimônia. Esse novo modelo de consumo estaria baseado em duas pilastras. A primeira seria o cuidado. A segunda a sustentabilidade, que para ele é permitir que cada ser, o planeta, uma instituição, possa garantir as condições para reproduzir a sua vida e continuar o processo de evolução da Terra. “O desenvolvimento é devorador, a sustentabilidade não. É o sentido da biodiversidade, da cooperação: um complementando ou outro. Essa é a lei do universo: os seres mutuamente se ajudando”, ressalta Boff. Conforme o teólogo, o modelo de desenvolvimento que adotamos atualmente não permite que todos garantam a sua vida igualmente (daí vem a pobreza e consequentemente a violência). Esse modelo não é de sustentabilidade.

Leonardo Boff ainda faz uma indignação: “As pessoas festejam, estão na coluna social com copos de uísque, felizes como se a sociedade fosse toda feliz, sem perceber a gravidade do que se vive. Não percebem que estamos num Titanic, mas que podemos ir para a Arca Salvadora de Noé. Mas não só alguns. Todos. Esse novo mundo deve nascer dotado de cuidado, não só consumir bens materiais, que já esgotaram, mas sim da espiritualidade que é infinita. Amor é infinito, solidariedade é infinita. É disso que a gente precisa”, termina o grande mestre ovacionado pela plateia.


Nos bastidores, após uma sessão de autógrafos, Leonardo Boff falou especificamente sobre sustentabilidade e meios de comunicação. Confira no vídeo abaixo.